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Pela Diversidade nos Jogos e nas Narrativas!

Gostaria de dizer que adorei o jogo em vários aspectos. Vou dividi-lo em 4, e ser breve quanto a eles. Minha experiência é de apenas 50% do jogo, quem sabe depois edite essa avaliação.
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Jogabilidade - 4.5
Clássica de JRPGs da era de ouro do SNES e PSX, com combate em turnos dinâmicos e uma dificuldade desafiadora. Joguei o jogo até agora no Hard, e posso dizer que não me arrependo em momento algum, mas sofri bastante para derrotar alguns chefes, mas nunca me pareceu injusto ou desbalanceado, apenas desafiador.

Sons - 4
A trilha sonora do jogo é bastante moderna para um jogo que se passa em um mundo medieval. Isso é algo que me incomoda bastante, mas evitei que isso afetasse muito a nota. Apesar desse "erro", a trilha sonora é muito boa para um jogo grátis, além de encaixar bem em vários momentos.

Gráficos - 4.5
Quando jogamos um jogo de RPG Maker, a última coisa que procuramos são gráficos ultra-avançados e modernos, ainda mais em jogos grátis. Mas apesar disso, existe charme e beleza em Luxaren, os personagens são desenhados para serem bastante expressivos nos retratos, e os monstros são super esquisitos e realmente parecem bestas das trevas. Até as Gosmas são demoníacas e não fofas.

História/Personagens - 5
Aqui é onde Luxaren Allure brilha, e brilha como uma estrela. Apesar de possuir uma história bastante clichê e esperada, o que torna esse jogo tão amável são as personagens e o modo como elas se relacionam entre si e com o mundo. Todas as personagens parecem muito humanas (e naguísticas), e o fato de que o grupo principal é formado apenas por mulheres e a personagem central é uma mulher lésbica e não-branca já me colocam um sorriso no rosto. E
o fato que você é uma heroína em busca de derrotar uma vilã do mal que ao mesmo tempo é a paixão da sua vida é algo já antes utilizado, mas não da forma profunda como nos é apresentada nesse jogo.

Média: 4.5 - 5
Jogos como Luxaren Allure me motivam a incentivar a cena independente de games e ter fé que, em um futuro próximo, a produção de jogos será também democratizada, como a música e a literatura foram. E isso não é ruim, é, na verdade, uma necessidade cultural e humana.